Ou Sophronitis lundii, segundo os RBG Kew... antes das últimas revisões do género era a Laelia lundii, a única espécie do subgénero (ou secção, dependendo dos taxonomistas) Microlaelia devido às suas características únicas: o hábito escandente, o espaçamento entre os pseudobolbos e as folhas quase teretes.
É originária do Brasil, dos maciços montanhosos costeiros de Minas Gerais até São Paulo. Cresce nos troncos e ramos de árvores de pequeno porte ou mesmo na rocha, bastante exposta aos elementos (aqui tem uma descrição detalhada do habitat).
Quando a comprei vinha envasada, e assim esteve 2 anos, num vaso de barro com casca de pinheiro grossa. Depois da primeira floração resolvi montá-la porque ela é bastante desarrumada a crescer - e também achei que as raízes não estavam com muito bom aspecto. Para não desidratar, fiz uma cama de esfagno e amarrei-a numa placa de cortiça; correu muito mal e por pouco não perdi a planta, o esfagno demorava demasiado tempo a secar e as raízes apodreceram todas. Mas depois de a colocar directamente sobre a cortiça ela começou a recuperar e, após um ano sem flores, eis que retomou a floração! e as raízes estão em óptimo estado também. Ela precisa de exposição directa, talvez até mais do que recebe cá em casa (cerca de 3-4 horas diárias), e bastante moderação nas regas, principalmente no inverno.
A flor é singela e pequenita, cerca de 4 cm... mas o labelo é fantástico!
1 comentário:
Esta é relamente um espanto, adoro este labelo rendado. Parabéns!
Vera
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