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domingo, setembro 16, 2007

Phalaenopsis pulcherrima fma. coerulea

















Mais conhecida pelo género anterior de Doritis, passou a Phalaenopsis na última revisão do género feita em 2001. A separação devia-se a diferenças na estrutura floral (principalmente a existência de quatro polínidias, mas afinal essa característica também é partilhada por outras secções do género) e ao hábito terrestre (todas as outras Phalaenopsis são epífitas). A integração vem na sequência de novos dados surgidos de estudos de ADN.

A espécie foi introduzida na Europa em 1874. A sua área de distribuição é extensa, do nordeste da Índia e sul da China, passando pela Indochina até à Malásia, Sumatra e Sabá. É encontrada em solo arenoso ou rocha, próximo do mar, a altitudes entre os 100 m e os 1200 m. A forma cerúlea é proveniente da Tailândia.
De crescimento vigoroso, precisa de uma exposição luminosa mais intensa em relação ao normal para o género (se a luz for insuficiente a planta terá dificuldade em florir - aliás, basta olhar para as folhas quase coriáceas para perceber que ela gosta de um solzinho). Também a rego com alguma parcimónia, deixando-a secar entre regas. O substrato é apenas casca de pinheiro média, mas estou a pensar mudá-la para lava. Adubações ligeiras de duas em duas semanas durante o crescimento, nada no inverno.
As ex-Doritis têm sido usadas extensivamente na criação de híbridos, principalmente devido ao elevado número de flores produzido por haste - esta lindinha o ano passado deu quarenta e oito flores no total, com cerca de meia dúzia abertas ao mesmo tempo, e a haste chegou aos oitenta centímetros!