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sexta-feira, dezembro 19, 2008
quinta-feira, dezembro 04, 2008
sexta-feira, outubro 31, 2008
sábado, outubro 25, 2008
sábado, março 08, 2008
Microlaelia lundii
Ou Sophronitis lundii, segundo os RBG Kew... antes das últimas revisões do género era a Laelia lundii, a única espécie do subgénero (ou secção, dependendo dos taxonomistas) Microlaelia devido às suas características únicas: o hábito escandente, o espaçamento entre os pseudobolbos e as folhas quase teretes.
É originária do Brasil, dos maciços montanhosos costeiros de Minas Gerais até São Paulo. Cresce nos troncos e ramos de árvores de pequeno porte ou mesmo na rocha, bastante exposta aos elementos (aqui tem uma descrição detalhada do habitat).
Quando a comprei vinha envasada, e assim esteve 2 anos, num vaso de barro com casca de pinheiro grossa. Depois da primeira floração resolvi montá-la porque ela é bastante desarrumada a crescer - e também achei que as raízes não estavam com muito bom aspecto. Para não desidratar, fiz uma cama de esfagno e amarrei-a numa placa de cortiça; correu muito mal e por pouco não perdi a planta, o esfagno demorava demasiado tempo a secar e as raízes apodreceram todas. Mas depois de a colocar directamente sobre a cortiça ela começou a recuperar e, após um ano sem flores, eis que retomou a floração! e as raízes estão em óptimo estado também. Ela precisa de exposição directa, talvez até mais do que recebe cá em casa (cerca de 3-4 horas diárias), e bastante moderação nas regas, principalmente no inverno.
A flor é singela e pequenita, cerca de 4 cm... mas o labelo é fantástico!
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Microlaelia lundii
quinta-feira, fevereiro 07, 2008
Oerstedella centradenia
De cultivo fácil, gosta de alguma luz directa (com protecção no verão) e de secar rapidamente as raízes, pelo que a montagem talvez seja a forma de cultivo mais aconselhada. Apesar de apenas ter uma flor (é um filhote ainda pequeno oferecido por um amigo), resolvi mostrá-la pois ela bem o merece, é a segunda inflorescência que produziu do mesmo pseudobolbo; a primeira, que me pareceu ir ter mais botões, sofreu um 'acidente' e partiu-se...
Acho-a mesmo bonitinha, o rosa é muito vivo (bem mais forte do que as fotografias mostram), e é muito engraçado o contraste dos caules muito fininhos com as raízes todas gorduchas eheh
sábado, janeiro 05, 2008
Sophronitis coccinea
Uma mini bombástica para inaugurar o ano eheh, a forma não é das melhores mas também é uma primeira floração com 2 botões na mesma inflorescência, e a cor... até queima!
A sua área de distribuição está limitada ao Brasil, das montanhas junto à costa atlântica do estado de Santa Catarina até ao estado do Espírito Santo, a altitudes que vão dos 600 m aos 900 m. A humidade é extremamente elevada mesmo na estação seca, e as plantas crescem nos ramos cobertos de musgo de arbustos e árvores de pequeno porte que aí crescem, estando expostas a uma luminosidade razoável. Esta espécie tem sido bastante utilizada na produção de híbridos de Laeliinae, devido à cor escarlate e também para reduzir o tamanho da parte vegetativa das plantas.
Pensei que ela se ressentisse mais com o nosso verão, mas até se aguentou bastante bem - claro, tive o cuidado de a manter sempre húmida (regas diárias, por vezes mais nos dias mais quentes). O que notei foi que ela não apreciou ser mudada para um sítio com menos luz directa (para evitar o calor do sol estival), o rebento que estava a formar-se na altura ficou meio atarracado e a folha não tinha o veio central com antocianinas (pigmento vermelho) tão característico da espécie. Voltei a colocá-la no sítio anterior, com bastante luz directa; o pseudobolbo recuperou e as antocianinas surgiram passado pouco tempo, mas a folha ficou mais pequena que as anteriores. Durante o crescimento adubei-a ligeiramente de duas em duas semanas.
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terça-feira, outubro 02, 2007
Cattleya labiata
Esta plantinha é a culpada pelo nascimento dos 'orquidiotas' (é a palavra espanhola para orquidófilos, e não podia ser mais adequada! eheh), pois foi a primeira orquídea tropical a florir na Europa (aqui está a história toda escrita por A. A. Chadwick, autor de vários artigos e pelo menos um livro sobre este género). É uma Cattleya fácil de florir dentro de casa, pois necessita de um pouco menos de luz directa que a norma. E que flores ela produz! Grandes, vistosas e bastante perfumadas também - até um pouco demais para o meu nariz, para ser sincera...
Cultivada em casca de pinheiro grossa, com cerca de quatro horas de exposição directa por dia. Adubo de duas em duas semanas durante o crescimento activo e regas parcimoniosas, com redução pronunciada no inverno.
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Cattleya labiata
domingo, agosto 12, 2007
Laeliocattleya Mini Purple var. coerulea
Híbrido primário (Laelia pumila x Cattleya walkeriana) registado em 1965, cruzamento feito com as formas cerúleas dos progenitores.
É uma planta resistente, cresce bem e floresce mais que uma vez ao ano. Não tem sido muito mimada cá em casa - aliás, vou passá-la para lava quando acabar de florir, já devia ter sido mudada há um tempo. Provavelmente por isso a forma das flores é fraquinha... mas a cor continua linda, limpa e fria. Se tivesse mais espaço acho que também me virava para as orquídeas azuis...
terça-feira, junho 19, 2007
Prosthechea trulla
Esta é mais uma orquídea que muda de género quase todos os anos!... Já lhe chamaram Encyclia, Anacheilum, Epidendrum... e provavelmente mais alguns nomes! Neste caso, até o nome da espécie dá origem a confusões: a minha foi adquirida como Epi. lancifolium, que na checklist dos Kew Gardens aparece como sinónimo de Prosthechea (Psh.) cochleata var. cochleata. Mas no registo de híbridos de Maio/Junho de 2004 da RHS há uma nota que diz que Epi. lancifolium é um sinónimo de Psh. cochleata, que tem sido erroneamente atribuído a plantas da Encyclia trulla - que por sua vez é um sinónimo de Psh. trulla... complicadinho!
Em relação à Prosthechea cochleata (que aparece com frequência à venda por cá), a trulla tem metade ou menos do tamanho, os pseudobolbos são mais ovais - os da cochleata são em forma de pêra - e as flores perfumadas têm tépalas mais largas de cor marfim, enquanto que as da cochleata são mais amareladas e inodoras.
O famoso (e muito comum por cá também) híbrido Psh. Green Hornet resulta do cruzamento da Psh. cochleata com a Psh. trulla.
Originária do México, tem um ciclo sazonal definido, precisando de temperaturas altas e regas abundantes no Verão e uma redução da água, temperatura e adubo no inverno - mas não deve ficar completamente seca por períodos prolongados. O substrato deve ter boa drenagem para permitir que as raízes sequem rapidamente, e a exposição deve ser razoável, com algumas horas de luz directa.
Gosto desta, não é nada exigente, ocupa pouco espaço e as flores são cheirosas e muito engraçadas, parecem ovnis a pairar no ar eheh
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