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quarta-feira, outubro 21, 2009

segunda-feira, agosto 13, 2007

Phalaenopsis bellina

Se eu tivesse que escolher só uma phal para ter... bem, ia ser mesmo muito difícil eheh, mas acho que a bellina ganhava. Não há nada nela que não seja irrepreensível: as flores enchem o olho pela forma harmoniosa e coloração marcante, e o perfume não podia ser melhor, floral com um toque de citrinos na dose certa, intenso sem ser enjoativo; as folhas são reluzentes e redondinhas, eu diria voluptuosas até; e as raízes, prateadas e verdes, compõem o conjunto na perfeição. Acho mesmo que todos os orquidófilos 'precisam' de uma destas...

Originária das florestas tropicais da Malásia e Sarawak, onde cresce como epífita abaixo dos 200 m de altitude, foi descrita em 1884 como uma forma da Phal. violacea - e separada dela em 1995 com base em diferenças morfológicas (para além de ligeiras diferenças no formato, as flores da bellina são maiores com o fundo branco esverdeado, e a planta tem folhas mais largas e mais arredondadas) e diferenças na composição do perfume das flores, o que sugere a existência de diferentes polinizadores para cada uma das espécies.

Tenho-a num vaso de barro baixo e largo porque ela já está pesadita - tem em média 4-5 folhas largas permanentemente, e continua a crescer. O substrato é uma mistura de esfagno e leca, e é mantido ligeiramente húmido nesta altura do ano, um pouco mais seco no inverno. Recebe boa luz indirecta e adubações ligeiras duas vezes por mês. Adaptou-se bastante bem ao nosso clima, apesar de passar invernos mais frios do que deveria - o ideal seria temperaturas acima dos 20ºC, mas já cá passou três invernos com temperaturas 2-4ºC abaixo disso sem se ressentir muito, apenas pára de crescer.
Gostava que pudessem sentir este perfume, é delicioso! E a flor é uma perfeição...