Esta é uma das (infelizmente) poucas espécies do género que apreciam temperaturas mais elevadas, pois é proveniente de zonas de floresta tropical de baixa altitude no Equador - ao contrário da maior parte das Lepanthes, que se encontram a maiores altitudes. A humidade deve ser superior a 70% - um bom indicador de que a humidade é suficiente é o estado do musgo, que também gosta das mesmas condições -, acompanhada de boa ventilação para evitar o aparecimento de fungos e o apodrecimento das raízes. Onde a tenho ela recebe boa luz indirecta (sem sol), sendo borrifada com água destilada duas vezes por dia - de manhã e às 13H00, é importante nunca deixar as raízes secar. Pode fazer-se esse controlo através do aspecto do musgo também, que fica meio baço e menos verde quando está seco demais. Estou a adubá-la muito ligeiramente duas vezes por mês.
Para além da flor elaboradíssima (lembro-me de ler algures que há partes das flores das Lepanthes que não existem em mais género nenhum - o que não surpreende nada dada a estranheza das bichinhas!), as folhas só por si também são um espectáculo, todas nervuradas e onduladas nas margens. Para dar uma noção de como ela é pequenina, a folha maior mede 2 cm e as flores nem chegam aos 0,4 cm (não foi nada fácil conseguir fotos minimamente em condições... aqui há umas melhores)! As flores duram pouco mais que dois dias, mas como são produzidas em sucessão, ao fim de três ou quatro dias abre uma florzinha nova na haste.
Vou ter que dedicar este post aos amiguinhos que me trouxeram esta micro-coisinha há cerca de um mês da exposição de Peterborough (como podem facilmente perceber pela quantidade de fotos, ADORO-A!!!!! Agora quero mais umas... eheh).
1 comentário:
Fantástica!
E já com flor...
Uma pequena jóia da natureza.
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