Floração de Dezembro de 2006.
Esta é a espécie tipo para o género Paphiopedilum, ou seja, é considerada a mais representativa. Talvez isso se deva também ao facto ter sido a segunda espécie do género a ser introduzida na Europa, em 1822 - mas cá para mim deve ser por ser das difíceis de matar eheh, e por isso uma das mais vulgares no cultivo. É também uma das espécies mais utilizadas na produção de híbridos devido às suas flores grandes e com boa consistência, e consta da árvore genealógica de muitos híbridos complexos.
É uma espécie originária do nordeste da Índia e Bangladesh, onde cresce em terrenos calcários próximo de cursos de água, à sombra de arbustos e ervas altas. Extremamente resistente, quando em bom estado atinge um tamanho razoável - tanto de folhas como de raízes, que são grossas e bastante compridas.
O substrato tem boa drenagem, seca entre regas (água da torneira repousada, a água em Lisboa é calcária), boa luz indirecta com alguma exposição ao final da tarde. No inverno, menos água - principalmente após a floração - e mais uma horita ou duas de luz directa, adubo pouco e apenas durante o crescimento activo.
Esta espécie aguenta-se bem no exterior no nosso país, desde que protegida do sol e do vento. Mas claro, dentro de casa a planta fica maior e as folhas mais bonitas e lustrosas!
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