Esta foi a primeira espécie de Paphiopedilum a chegar à Europa, tendo sido descrita em 1820. A sua flor causou logo sensação por ser completamente diferente de todas as orquídeas tropicais até então conhecidas. É originário do noroeste da Índia, Butão, Nepal e Bangladesh, onde cresce na selva, na sombra da vegetação alta e de maciços de bambu, em alguns dos locais mais húmidos do nosso planeta - e de facto é o paph que eu rego com mais frequência. Mantenho-o sempre húmido no verão - água destilada -, no inverno seca apenas superficialmente entre regas. É também dos poucos que não recebe nenhuma luz directa cá em casa, mesmo no inverno.
Estava com esperança que a flor fosse mais colorida, mas não tive muita sorte... embora a cor seja ligeiramente mais intensa este ano - é a segunda floração da plantinha. Em compensação é uma flor grande para a espécie, as pétalas medem 5 cm - o normal são 3-4 cm, e as folhas são para mim das mais bonitas do género. Mais uma curiosidade em relação ao cultivo, aqui não se aplica a regra sobre os paphs de folhas tesseladas (sarapintadas) precisarem de temperaturas mais altas que os uniflorais de folhas verdes, este gosta de temperaturas mais fresquinhas, principalmente no inverno.
2 comentários:
Gosto dos veios sanguíneos verdes do copo...
Muito bonito...
GM, vê só este: http://www.slipperorchids.info/paphspecies/Paphvenustum4.jpg
Hmmmmm... eheh
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