Paphiopedilum x siamense

Distribuição: Tailândia

Híbrido natural entre o Paphiopedilum appletonianum e o Paphiopedilum callosum. Muito vigoroso, com flores grandes e claramente intermédias entre os dois progenitores.

Paphiopedilum Jade Dragon (malipoense x fairrieanum 'Sosa')

Gosto muito dos contornos barrocos que o Paphiopedilum fairrieanum transmite aos seus híbridos. Do P. malipoense herdou um suave perfume a maçãs verdes.

Paphiopedilum wardii

Distribuição: Myanmar e China, 1200-1500 m.

Primeira floração. As pétalas sardentas e brilhantes chamam a atenção, e as folhas são bonitas também. Gosta de luz média e de não secar muito.

Restrepia cuprea

Distribuição: Andes colombianos, 1600-1700 m.

Uma das minhas preferidas deste género: as flores são granditas e têm uma cor fantástica, um cobre mesmo profundo, e acontecem várias vezes no ano. Cultivada em lava, mantida sempre húmida, boa luz indirecta (com um raiozito de sol directo ocasional).

Lepanthes grandiflora

Distribuição: Costa Rica, 500-2000 m

Como se pode constatar pelo nome e pela foto, a flor é de facto grande para a plantinha (o vaso mede 6 cm). Pena que estas micro-coisinhas sejam tão melindrosas e difíceis de manter vivas, são mesmo fascinantes - e fazem uns tufinhos lindos quando correm bem.

Macroclinium aurorae

Distribuição: Peru, florestas a cerca de 750m de altitude.
Acho que ainda preciso de mais uma ou duas espécies deste género...

Comparettia speciosa

Distribuição: Equador e Peru, florestas entre os 700-2000m de altitude.

É a minha segunda tentativa com esta espécie, a primeira sucumbiu sem razão aparente após uma floração prolongada. Resolvi tentar novamente com um seedling (esta plantinha foi comprada bem pequenina há 3 anos), a ver se agora corre melhor.

Schoenorchis micrantha

Distribuição: Sudeste da Ásia e Oceânia, em florestas de baixa altitude entre 50-1300m.

A planta tem um tamanho pequeno/médio, mas a flor é mesmo minúscula. Muito pouco problemática, e fica bonita mesmo sem flores.

Buccella nidifica

Distribuição: América Central até à cordilheira este da Colômbia e sudoeste do Equador, florestas entre 600-2000m.

Uma masdevália de flor pequenita mas bonitinha, tolerante em relação à temperatura e que floresce com facilidade.

Muscarella megalops

Distribuição: Sul do Equador, florestas entre os 1500-2440m de altitude.

Um dos meus 'bichinhos' mais estranhos, o labelo parece mesmo o abdómen peludo de uma aranha! Cresce rápido e sem problemas, apesar das temperaturas um pouco acima do ideal para a espécie - mas provavelmente por isso, as florações nunca são abundantes.

Amesiella minor

Distribuição: Filipinas, não encontrei referências sobre o habitat.

É incrível a desproporção da flor em relação ao tamanho da planta, até parece que não lhe pertence! Cultivo-a com boa luz indirecta, regas diárias no verão e espaçadas no inverno. Até agora parece estar a dar-se bem (tenho-a há um ano e meio, primeira floração, a inflorescência levou uns meses a chegar à flor).

Dendrobium garrettii

Distribuição: Tailândia, florestas entre os 1800m de altitude.

Planta decídua, os pseudobolbos perdem as folhas antes da floração. As regas são bastante reduzidas (mas não eliminadas) no inverno.

Trichosalpinx chamaelepanthes

Distribuição: Colômbia, Equador e Peru, epífita em florestas entre 750-3500m de altitude.

Plantinha fácil, mantida sempre húmida no verão e um pouco mais seca no inverno, sempre na sombra.

Phragmipedium besseae fma. flavum

Distribuição: Equador e Peru, florestas entre 1400-1800m, em encostas de rocha vulcânica perto de cursos de água.

Continua muito vigoroso, ao contrário da forma tipo (pelo menos cá por casa). Adoro as 'guelras' na bolsa, e a cor é mesmo linda. Pena que o vermelhinho não lhe siga o exemplo...

Paphiopedilum villosum

Supostamente a var. annamense, mas parece-me corresponder mais à variedade tipo. A flor é muito brilhante e bastante grande (como não tutorei a inflorescência, o pedúnculo ficou quase na horizontal com o peso dela). As folhas são estreitas e elegantes, meio rígidas, e de um verde bem bonito também.

Barbosella cf. dusenii

Comprada como Barbosella porschii, sinónimo de B. cogniauxiana, mas (partindo do princípio que a B. cogniauxiana que tenho está bem identificada, acho que sim) não é ela. As fotos da flor estão o melhor que consegui, tenho que começar a pensar em arranjar uma máquina mais poderosa para estas coisinhas pequeninas...

Dryadella simula

Outro dos meus géneros preferidos: todas as espécies que tenho crescem bem e fazem plantas lindas num instante, são muito mais tolerantes em relação à temperatura que a maior parte das masdeválias (onde já estiveram incluídas), ocupam pouco espaço e várias espécies florescem duas ou mais vezes ao longo do ano. Gostam de secar ligeiramente entre regas e de boa luz indirecta.

Sophronitis cernua

A precisar urgentemente de uma 'casinha' maior...